A suspensão do repasse da contribuição do 16 foi compensada por um ato de cidadania e reconhecimento do advogado que atuou para eles do 16: o advogado, Dr. Glabro Ricardo Fontoura, reconhecendo a importância da atuaçao da ALMA, e do que recebeu de seus honorários decorrente da vitória judicial, doou para a ALMA R$ 10.000,00 (dez mil reais) que nos possibilitou pagar as férias de nossos empregados e ainda outras despesas. Já o outro prédio apresentou estranhas justificativas atribuindo ao presidente da ALMA fato que este não praticou, o que levou a ALMA a constituir advogado para as necessárias medidas judiciais, que por uma questão de prioridades, apesar de tais fatos terem ocorrido há meses, somente agora estão sendo implementadas. A falta do repasse do 96 para a ALMA foi suprida pela diretoria da ALMA para manter suas contas, e, em dezembro recebemos uma multa judicial da Imobiliária Itapemirim que ajudou a ALMA a pagar os 13ºs e parte das dívidas.
Já a nossa vitória para implantação da área verde, que depende da parceria com o Rio Sul, via TAC (termo de ajustamento de conduta), sofreu atrasos decorrentes de agressões verbais e mesmo ameaça física e atitudes que pessoas ligadas a Imobiliária Itapemirim praticaram (8 processos judiciais). Isto retardou o efetivo ingresso da ALMA na área: o muro e as construções ilegais foram derrubadas por ordem judicial, com o apoio de forte aparato policial em 21/março/2014 e a ALMA somente pode ingressar na área a partir de 10/julho/2014, novamente com o apoio de aparato policial e decisão de multa de 50 mil reais por dia para qualquer pessoa física que obstruísse a partir daí o trabalho da ALMA ou de terceiro que à ALMA se somasse para implantar a área verde.
A partir daí se intensificaram as tratativas com o Rio Sul para implantar a área verde e tudo ia bem até que o Rio Sul recebeu em reunião a Imobiliária Itapemirim que ameaçou processar o Rio Sul e travou tudo de novo.
O imbróglio gerado somente foi superado com a intervenção firme e positiva do ministério público do estado do rio de janeiro, e a postura clara e corajosa da prefeitura através da SMAC (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), SMU (Secretaria Municipal Urbanismo) e FPJ (Fundação Parques e Jardins). Foi estabelecido cronograma que lutamos para que o Rio Sul cumpra.
Por outro lado, em cumprimento de outra parte do TAC, ainda a apurar o porquê, o Rio Sul decidiu retirar da verba que haviam separado para as reformas e melhorias na praça e vizinhanças, que inclui cerquinhas, bancos, brinquedos, passagens, sinalização de trânsito, e uma serie de benfeitorias, o Rio Sul resolver retirar desta verba a verba usada no apoio do ArraiALMA e camisas e bonés que patrocinavam para as caminhadas e trabalhos de educação ambiental.
Com isso muitas coisas degradadas deixaram de serem reparadas em 2014 porque o Rio Sul, ao a ALMA pedir para as melhorias e reformas serem feitas, o Rio Sul respondeu: “a verba acabou porque vocês usaram na festa e em camisas”. Ocorre que historicamente não era feito assim, ou seja, as camisas, bonés, ArraiALMA e até revista comemorativa dos 25 anos da ALMA foram patrocinados pelo Rio Sul como apoio cultural.
Os danos ambientais, seca em extensas regiões, chuva concentrada em outros, tudo demonstra que se em cada canto do planeta terra existisse uma ALMA lutando para plantar árvores e impedindo o corte das que existem, teríamos muito carbono fixado, muita água retida de forma uniforme nas árvores (mais de 80% de cada árvore é de água) e as árvores transpiram água e mantêm a atmosfera com umidade, com isso não teríamos tantos desastres ecológicos. A humanidade não vai parar de liberar carbono (queimar gás, petróleo, carvão) logo a solução e fixar o carbono plantando muitas, muitas árvores em todo canto livre do planeta.
Por estar no caminho certo, a ALMA contará com o apoio dos moradores e a verdade e a justiça vencerão.
Abílio Tozzini
Presidente da ALMA