COMUNIDADE DO HORTO

A POLEMICA EM TORNO DA AEIS DA COMUNIDADE DO HORTO

Nunca na História da Câmara de Vereadores houve tanta polêmica em torno da votação de um processo de Aeis conforme está havendo com a Aeis da comunidade do Horto.
A aprovação da Aeis é fundamental para a comunidade pois é a oportunidade de termos a área reconhecida como território formal, com direito à atuação efetiva do Estado em todas as  suas instâncias:
1) A Comlurb fará a limpeza urbana regularmente nas áreas internas da comunidade, pois hoje, fica esta limpeza sob a responsabilidade dos moradores, assim  como a iluminação das vias internas que hoje também é responsabilidade dos moradores, a Rio Luz somente comparece em época de eleições em benefício de algum candidato;
2) O correio terá obrigação de fazer a entrega das correspondências a cada morador em sua residência, o que hoje não é feito;
3) As ruas internas serão pavimentadas pela prefeitura. Hoje as áreas internas não têm calçamento oficial, sendo que as áreas calçadas da comunidade foram feitas por iniciativa dos moradores, em regime de mutirão;
4) Haverá a possibilidade de se obter recurso do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social para urbanizar, promover a construção de novas unidades para remanejar famílias que se encontram em área de risco, bem como realizar reformas nas habitações quando houver necessidade. Também se poderá construir uma creche e áreas de lazer.
Os representantes da  sociedade burguesa que hoje são contra a regularização terão que futuramente assumir esta responsabilidade, pois a única forma de evitarmos que daqui a alguns anos se perca o controle sobre o crescimento destas áreas é com a finalização do projeto de regularização fundiária em curso
O que hoje nos preocupa como moradores tradicionais da comunidade do Horto comprometidos com este maravilhoso ambiente em que vivemos, é que enquanto a sociedade burguesa discrimina o direito à moradia dos moradores da comunidade do Horto e condena a aprovação da Aeis, a direção do Jardim Botânico está loteando as áreas do Parque que também pertencem à União Federal:
1) cedeu uma casa que pertencia a um antigo morador para a acomodação da sede da Associação de Amigos do Jardim Botânico;
2) o Galpão do Solar da Imperatriz foi cedido para uma Ong fazer a utilização do espaço com a contrapartida de realizar atividades com as crianças do entorno, o que não é realizado;
3) foi cedida uma área para a instalação do Instituto Tom Jobim, sendo que o  teatro funciona de noite com o som em alto volume e iluminação inadequada, prejudicando a fauna e não condizendo com as atribuições da uma área que tem como finalidade a pesquisa botânica;
4) está desmembrando mais uma área do parque que será destinada ao Museu do Meio Ambiente.

A escola Júlia Kubistheck está sofrendo ameaça de remoção, pois a direção do Jardim Botânico alega que a escola tem que ser retirada por não pagar aluguel pela ocupação da área. Este espaço educacional é patrimônio cultural do Horto e foi fundada pelo próprio Presidente Juscelino Kubistheck. A escola tem que ser respeitada pois foi o primeiro espaço educacional dos moradores do Horto a se consolidar nesta área, e hoje atende não somente aos moradores do Horto, mas atende também várias crianças da Rocinha e outros bairros do entorno. As crianças e a história do local devem ser respeitadas!

A direção do parque desmente, mas em caso de dúvida, consultem a SPU ou a diretora da escola e serão informados que o processo em que o Jardim Botânico pede a retirada da escola já tramita no órgão. SPU Muito estranho uma escola pública ter que pagar pela ocupação de área que também é pública!

Se depender de união e organização, novamente a comunidade será vencedora, pois
hoje, além de lutar pelo direito à moradia, os moradores da comunidade do Horto estão passando pelo mesmo processo histórico de anos atrás quando graças à mobilização popular conseguiu impedir a construção de um cemitério e também a construção de um conjunto de prédios pelo BNH. Naquela época o Horto ainda não era valorizado pela especulação imobiliária, mas hoje, sabemos muito bem que a proposta de retirar os moradores tem por detrás a idéia de criar um novo condomínio de luxo, quase nos mesmos moldes do Jardim Pernambuco, local nobre do Alto Leblon. Só que este almejado pelas elites seria cercado de mata verde e ar puro, coisa que os condomínios de luxo existentes não têm. Esse habitat é nosso, dos moradores tradicionais do Horto que felizmente hoje assistem ao processo de democratização das instituições públicas nacionais e ao fortalecimento da organização cidadã que vão impedir que as aspirações por trás dos panos se realizem. Os tempos são outros.

E a nossa luta continua firme!


Sdç.
Emilia Maria de Souza - Presidente Amahor

Convite à ALMA

MUNICÍPIO DO RIO É CONDENADO A MELHORAR ATENDIMENTO NO HOSPITAL ROCHA MAIA

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou o Município a adotar medidas necessárias ao funcionamento do Hospital Rocha Maia, na Rua General Severiano, 91, em Botafogo. De acordo com a decisão, o município deverá suprir o déficit de médicos, enfermeiros e funcionários, além de corrigir procedimentos e irregularidades apontadas pelo Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) e pela Vigilância Sanitária. O município já recorreu da decisão.

         Segundo o relator do recurso do Ministério Público, desembargador Antonio José Azeredo Pinto, a Constituição Federal prevê que a saúde é direito de todos e dever do Estado. “A necessidade de dotação orçamentária destinada ao atendimento das exigências constitucionais relativas à saúde pública é determinação constitucional, cuja falta de dotação suficiente a esse atendimento importa em verdadeira questão de falta contra a Constituição”, afirmou o desembargador.



        A Câmara acolheu, por unanimidade, o voto do relator e reformou sentença da juíza Valéria Pachá Bichara, da 10ª Vara da Fazenda Pública que, em agosto de 2004, julgou improcedente o pedido do MP e extinguiu o processo.
         
        A ação civil pública foi proposta pelo Ministério Público, a partir de informações colhidas em um Inquérito Civil, que constatou problemas operacionais, condições precárias da estrutura e do atendimento, além da falta de pessoal. No processo, o MP pediu o preenchimento de vagas nos cargos de médicos clínicos, radiologistas, técnicos de Raio X, auxiliares de enfermagem, agentes administrativos, agentes de documentação médica, maqueiros, roupeiros, oficiais de farmácia, telefonistas, agentes de portaria e recepcionistas.
        
        A Coordenação de Vigilância Sanitária também enumerou diversas irregularidades, entre elas, o não cumprimento das normas de biosegurança na central de esterilização, no ambulatório, no posto de enfermagem e nas enfermarias. Segundo o laudo, o déficit de pessoal em alguns setores compromete o trabalho.
        
        Em sua sentença, a juíza entendeu que o Poder Judiciário, ao determinar o provimento de cargos e as demais providências requeridas pelo MP, estaria administrando a saúde pública, “tarefa afeta ao Poder Executivo”. No recurso, a Procuradoria Geral de Justiça deu parecer favorável ao considerar que o Poder Executivo não está imune ao controle judicial.


FONTES DE CONSULTA:
Web – http://jusvi.com/noticias/20983
Fernando Fernandes de Sousa, idoso e morador do bairro de Botafogo

DENÚNCIA SOBRE O HOSPITAL MUNICIPAL ROCHA MAIA EM BOTAFOGO


Rio de Janeiro, 01 de Junho de 2010
Solicito:
  1. ao Conselho Estadual de Saúde,
  2. ao Conselho Municipal de Saúde,
  3. à Comissão de Saúde da Câmara Municipal,
  4. à Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa,
  5. outro Órgão Competente que do relato abaixo tomar conhecimento,
a instalação de procedimento averiguatório sobre os fatos abaixo relatados e a adoção das medidas pertinentes.

Abilio Tozini - fones 9121-1498 ou 7889-3266

SOCORRO IMEDIATO PARA A POPULAÇÃO QUE NECESSITA DO HOSPITAL MUNICIPAL ROCHA MAIA, SITUADO NA RUA GENERAL SEVERIANO 91, BOTAFOGO, RJ.

DENUNCIO PROCESSO DE ESVAZIAMENTO DO HOSPITAL MUNICIPAL ROCHA MAIA E A PARALIZAÇÃO IMEDIATA DO ATENDIMENTO DA EMERGÊNCIA QUE ACONTECERÁ MESMO APÓS GRANDES OBRAS DE REFORMA DAS INSTALAÇÕES E DA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL, TAMBÉM O OBJETIVO DE ENTREGAR PARA UMA COOPERATIVA COORDENAR OS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO MÉDICO E NÃO MAIS REABRIR A EMERGÊNCIA.

CASA DA CIÊNCIA DA UFRJ


SEMINÁRIO EM DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIVULGAÇÃO DA CIÊNCIA, DA TECNOLOGIA E DA SAÚDE 2010
 
 
Factum e Fatum: a ciência aos olhos de Julio Verne e Georges Méliés
Um encontro entre literatura, cinema e divulgação científica
    Palestrante: Marcos Gonzalez
 
Cineasta e escritor, doutorando em Ciência da Informação pelo Ibict e mestre em Botânica pela ENBT, tem larga experiência técnica com a divulgação científica, tendo colaborado por dez anos em projetos de instituições como Casa da Ciência e Fórum de Ciência e Cultura, ambas da UFRJ, e da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro.

Data: 07/06/2010
Local: Casa da Ciência da UFRJ (Rua Lauro Müller 3 – Botafogo)
Horário: 09:00 h